sábado, 21 de julho de 2012

Canção da América - Daniel



Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção
Que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver seu amigo partir
Mas quem ficou
 
No pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou
No pensamento ficou
Com a lembrança que o outro trancou
Amigo é coisa pra se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a
 
Distância digam não
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier
Venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto
Pra te encontrar
Qualquer dia amigo
 
A gente vai se encontrar

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Pra toda vida - Frejat e Juliana Paes

Sugestão de Everidiana Freitas - Curitiba/PR


Primeiro foi a música
A canção fez você sorrir
E logo a primeira vista
O mundo girou pra mim
E a paixao é a loucura que passa
Como um terremoto
Com o tempo acalma
Mas onde você está

Eu tentei acreditar
Que sem você eu viveria
Mas assim o tempo pára
Cada segundo é um dia
Mas a paixão com o tempo passa
Como vento acalma
E ainda quero saber
Como você está

O que eu sinto
Não é de mentira
E agora tenho certeza
Que é pra toda vida
Pra toda vida
Você é pra toda vida

Com tantos desencontros
Sei que você não me esqueceu
Como seria nossa vida
E tudo aquilo que a gente não viveu
E a paixão é a loucura que passa
Como um terremoto
Com o tempo acalma
O amor chegou pra ficar

O que eu sinto
Não é de mentira
E agora tenho certeza
Que é pra toda vida
Pra toda vida
Você é pra toda vida


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Milonga Maragata - César Oliveira

Sugestão de Juliano Moraes - Pinhais/PR



Sou herança de Maragato
A velha raça caudilha!
Tenho sangue farroupilha
Galopando em minhas veias
Nos arrancos de trinta e cinco
Andei trilhando coxilhas
Enredado nas flexilhas
Tramando aço em peleias
Chiripá de saco branco
Lenço atado e meia espalda
E uma vicha que se esbalda
Na melena esgadelhada
Na cintura, a carniceira,
Companheira de degola!
E um "quarenta" de argola
Pra garatir a qüerada
Carcaça de puro cerne
Forjada em têmpera quapa
Com a rude estampa farrapa
Plantei tênencia de mau
E a descendência da raça
Semeei no eco do berro
Brincando de tercear ferro
Com chimango e pica-pau
Relampeia ferro branco
Também troveja a garrucha
Nesta milonga gaúcha
Que, por taura não se enleia,
Peleia dando risada!
Porque o macho se conhece
É atrás do "S" da adaga
Debaixo do tempo feio
Só a coragem sustenta!
Pode faltar ferramenta
Mas sobra a fibra guerreira
Pois quem herda a procedência
Do nobre sangue farrapo
Só morre queimando trapo
Peleando pelas ladeiras
Com o instinto libertário
E o tino de um fronteiro
Eu era um clarim guerreiro
Pondo em forma o Rio Grande
Pois a grito e pelegaço
Fiz a pátria que pertenço
Cabrestear para um lenço
Maragateado de sangue