segunda-feira, 2 de abril de 2012

Margareth Menezes e Mateus Aleluia (Os Tincoãs)




Cordeiro De Nanã

(Margareth Menezes)

SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê 
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê 
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê
fui chamado de cordeiro 
mas não sou cordeiro não 
preferi ficar calado 
que falar em légua, não 
o meu silêncio é uma singela oração 
minha santa de fé
meu cantar 
me deu as forças que sustentam meu viver 
meu cantar 
é uma apelo que eu faço à nanã ê
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê 
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê 
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê

Deixa A Gira Girar
 (Os Tincoãs)
Meu pai veio da Aruanda e a nossa mãe é Iansã.
Meu pai veio da Aruanda e a nossa mãe é Iansã.

Ô, gira, deixa a gira girar.
Ô, gira, deixa a gira girar.
Ô, gira, deixa a gira girar.
Ô, gira, deixa a gira girar.

Deixa a gira girar...
Saravá, Iansã!
É Xangô e Iemanjá, iê.
Deixa a gira girar...




Atabaque chora

(Os Tincoãs)

Atabaque chora, chora também o amor em mim
Atabaque chora, chora também o amor em mim
Atabaque chora, chora também o amor em mim
Atabaque chora, chora também o amor em mim
Se o meu peito sangrar
Sofro calado sem ter jeito a dar
Ela vai pra não voltar
Para o mar
E sem saber se é amor ou é penar
Vi meus olhos marejar

Atabaque chora, chora também o amor em mim
Atabaque chora, chora também o amor em mim
Atabaque chora, chora também o amor em mim
Atabaque chora, chora também o amor em mim
Vendo a canoa no mar
Canto e dor, o pedido a Yemanjá
Para um dia ela voltar
Lá do mar
Meu atabaque vendo o meu pranto rolar
Também se pôs a chorar

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